Em live, membros da FPME e do GT de acompanhamento do Enem tratam de ocorrências do segundo dia de provas

Os membros da Frente Parlamentar Mista da Educação (FPME) e do Grupo de Trabalho formado por deputados e senadores para acompanhar a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acompanharam a realização do segundo dia de provas e projetaram ações para continuar dando suporte aos servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e aos mais de 3 milhões de estudantes que participaram da edição 2021 do exame.

“O Enem precisa ser preservado em sua essência, pois é responsável por apresentar, a partir do seu resultado, uma radiografia da juventude brasileira, proporcionando uma perspectiva e o direito de sonhar em uma faculdade”, afirmou o deputado Professor Israel (PV-DF), presidente da FPME e membro titular do GT de acompanhamento do Inep e Enem do Congresso. A deputada Rosa Neite (PT-MT), coordenadora do GT pela Câmara e presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação Pública destacou os próximos passos do grupo.

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“Nós que formamos o Grupo de Trabalho na Câmara e no Senado, queremos uma agenda para o Enem e para todas as avaliações que o Inep faz. Vamos para cima para garantir um trabalho sem interferência”, destacou. Para a parlamentar, o atual governo “está criando um apagão de informações para desmoralizar o serviço público e desmontar avanços”. A blitz #EnemNaFrente é uma iniciativa da FPME e acontece pela segunda vez. Nesta edição, contou com o apoio dos servidores do Inep e dos estudantes, com a participação da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

Assista à live

“O que aconteceu nesses últimos anos é uma irresponsabilidade. O Brasil vive um apagão geral, os dados são primordiais para os pesquisadores acharem a solução diante de determinados problemas. Este ano, os estudantes deram aula de cidadania, civilização, defesa dos direitos e mobilização. Quero parabenizá-los. Juntos podemos construir medidas para barrar mais retrocessos no Enem e na educação do país”, defende Bruna Brelaz, presidente da UNE, que participou da live neste domingo. 

Alexandre Santos, servidor do Inep, detalhou o funcionamento do Enem e trouxe a importância da estabilidade para que os pesquisadores do órgão possam garantir a excelência da aplicação do exame. “Essa participação do servidor público com estabilidade da Constituição Federal para colaboração na elaboração de dados, pesquisas, fornecendo mecanismos para contribuir com o avanço está em risco e precisa ser garantida. Nós estamos aqui para fazer valer aquilo que está expresso na Constituição”, reforçou.

Pedidos de demissão

Poucos dias antes da prova, 37 servidores pediram exoneração de seus cargos em comissão no Inep, alegando fragilidade técnica e administrativa na gestão e inaptidão do presidente do órgão, Danilo Dupas. Também foram relatados casos de assédio moral.

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