Membros da FPME compartilham Expectativas para 2023

Parlamentares que fazem parte da Frente Parlamentar Mista da Educação (FPME) compartilharam expectativas para 2023. Formada em abril de 2019, a FPME é composta por mais de 300 deputados federais e mais de 40 senadores que se reuniram em abril de 2019 para defender uma educação pública de qualidade para as crianças, jovens e adultos brasileiros.

EXPECTATIVAS PARA 2023

  Para o Professor Israel Batista, presidente da FPME, essas são as expectativas para a Educação do Brasil em 2023: 

  “Começo 2023 com uma visão otimista em relação à Educação. Depois de um completo apagão no MEC e de pautas ideológicas como foco, os temas realmente importantes devem voltar ao centro do debate, com o devido protagonismo. É necessário recuperar o déficit de aprendizagem e enfrentar a evasão escolar, que cresceram nos últimos anos, em função da pandemia e da falta de políticas públicas. Também está na hora de regulamentar e implementar o Sistema Nacional de Educação. É necessário rever toda a política de avaliação de cursos superiores, com foco nas licenciaturas e pedagogia. A renovação da política de cotas é outra proposta urgente para a manutenção do acesso à educação superior, assim como a garantia da recomposição do orçamento das universidades e institutos federais. 

Espero também que a Política Nacional de Educação Digital, da qual fui relator na Câmara dos Deputados, seja sancionada para que o Brasil possa enfrentar os desafios da era digital.”

 

 

  O deputado federal Idilvan Alencar (PDT-CE), da Comissão de Ensino Médio e Ensino Técnico e Profissional e também da Comissão Especial Covid-19 da FPME, compartilhou suas expectativas para a Educação do Brasil em 2023. Confira: 

  “As perspectivas para a educação são boas. Após quatro anos com Ministério da Educação ausente, voltaremos a ter equipes comprometidas com a melhoria da educação. O principal desafio é recuperar a aprendizagem perdida durante a pandemia. Para isso, será necessário retomar a articulação federativa, organizar o Sistema Nacional de Educação (SNE), ampliar o tempo integral, utilizar tecnologia. Além disso, tem o desafio de reconstruir políticas consolidadas, como merenda, livro didático, e ampliar o acesso ao ensino superior, com a recomposição do orçamento das instituições federais de ensino superior, e recuperar o Enem, Sisu, ProUni e Fies. Muito o que fazer.”


 

  A deputada federal Luísa Canziani (PSD-PR), da Secretaria-Geral da FPME, compartilhou suas expectativas para a Educação do Brasil em 2023. Confira: 

  “Começamos 2023 com uma ótima notícia para as universidades e os institutos federais de ensino superior. A aprovação da PEC 24/19, de nossa autoria, vem para fortalecer a educação superior pública, garantindo mais autonomia às instituições e contribuindo para a continuidade da oferta de um ensino gratuito e de qualidade. Outra importante questão  que vamos trabalhar é pela implementação da política nacional de educação profissional e tecnológica, que irá contribuir também para a formação dos nossos jovens e ingresso no mercado de trabalho. Acredito que o Congresso tem que trabalhar para responder aos anseios da população no sentido de garantir a efetiva aprendizagem de nossos jovens e crianças. Estamos muito otimistas para este ano e acredito que iremos avançar nessas importantes questões.”

 

 

  O deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), da Comissão de Ensino Superior da FPME, compartilhou suas expectativas para a Educação do Brasil em 2023. Confira: 

  “Minhas expectativas para essa legislatura são bastante otimistas. Nós estamos retornando a um cenário em que poderemos planejar, avançar e dar grandes passos no sonho por uma educação de qualidade e pela recuperação dos níveis escolares pós pandemia, principalmente com um Ministro que entende e preza pela educação e que tem histórico de sucesso no nosso Estado do Ceará. Além da retomada dos investimentos e do fortalecimento da autonomia das universidades, que são ações já divulgadas pelo MEC como prioritárias, estou confiante de que aprovaremos projetos importantes no Congresso Nacional com vistas à melhora da qualidade da nossa educação e à valorização dos profissionais da educação, tais como o PL 3817/20, de minha autoria, que institui o piso salarial dos secretários escolares.”

 

 

  A parlamentar Professora Dorinha (União-TO), Presidente de Honra da FPME e agora eleita como senadora mais votada da história do Tocantins, falou que seu compromisso com a Educação segue firme e compartilhou algumas expectativas para este ano:

  “O Brasil tem um enorme desafio de melhorar a qualidade da educação. A pandemia trouxe uma realidade que mostrou nossa enorme desigualdade. Os relatórios internacionais colocam o Brasil com resultados muito longe do que nós queremos. Os números em relação ao percentual de crianças alfabetizadas é muito baixo no Brasil, já era, e foi a área mais afetada na pandemia. A necessidade de ampliar o ensino técnico e tecnológico, a formação profissional, a preparação para o mundo do trabalho. Jovens que nem estão no ensino médio e nem trabalham pela falta de perspectiva nesse sentido… O maior desafio para 2023 é colocar a educação como centro, entendendo que o recurso investido na educação tem resultado imediato na empregabilidade, na geração de desenvolvimento econômico. Minha expectativa é que a gente consiga dar essa centralidade para a educação, da creche até a universidade, e investimento em pesquisa. O Brasil tem pesquisadores de ponta, pesquisadores que são referência mundial. Tenho uma esperança muito grande.”

 

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