Os deputados Professor Israel Batista (PV-DF), presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação, Tabata Amaral (PDT-SP), relatora da Comissão Externa de Acompanhamento do MEC (Comex/MEC), e a Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, participaram, nesta quinta-feira (20/5), da live #TsunamiDaEducação. A discussão contou ainda com a presença de Rozana Barosso, presidente da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), que é apoiadora da mobilização.
O bate-papo apresentou a articulação da bancada da educação na Câmara dos Deputados. “Estávamos numa reunião e a Tabata falou sobre o Dia da Educação, que precisávamos marcar espaço. O Felipe Rigoni (PSB-ES) falou que deveríamos juntar forças, levantar alguns projetos e fazer algo significativo para a educação. Quando terminou a reunião, fechamos o Tsunami da Educação, que é uma articulação pela aprovação de projetos importantes da educação, uma ação em conjunto”, definiu o presidente da FPME.
Fazem parte do pacote seis projetos: PL54/21, que cria incentivo financeiro para estudantes do Ensino Médio; PL284/21, do direito à merenda escolar na pandemia; PL1540/21, pela valorização aos profissionais da educação; PL2228/20, de mecanismos de monitoramento e transparência nas vagas em creches; PL486/21, do calendário escolar diferenciado em 2021 devido à crise sanitária; e PL 5625/16, para ampliação e realização do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos aplicado no exterior (Encceja exterior).
“Começamos com seis projetos que dialogam com a pandemia e que são estruturantes. Já foram aprovados três requerimentos de urgência, e eles já tramitam em Plenário”, explicou Tabata Amaral, que é autora de um dos PLs.
A presidente da Comissão de Educação, Professora Dorinha, também destacou que essa mobilização precisa ser constante. “É muito importante para a Câmara (dos Deputados) que a gente consiga fazer um esforço e não só agora. São muitas lutas”, completou a deputada.
Já Rozana Barroso dimensionou a situação da educação para quem está na ponta, os estudantes. “Para nós está sendo muito difícil. A sensação é de que não temos saída. Pensa na aflição do estudante que se ficar em casa, morre de tiro na periferia. Se sair de casa, corre o risco de pegar Covid. Se vai atrás de emprego e de escola, não tem. Não tem internet. Não tem universidade. Parece que os estudantes não têm caminho neste momento”, lamenta. E questiona: “Que país que avança, se a educação retrocede?”
Assista aqui a íntegra da live #TsunamiDaEducação