A Frente Parlamentar Mista da Educação (FPME) se mostra preocupada com a indefinição em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021. Ao não ser incluído nas metas globais do corrente ano do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicadas no Diário Oficial da União, a avaliação tem o risco de ficar de fora do planejamento orçamentário.
A Frente entende que, mesmo que o Enem não possa ocorrer cronologicamente em 2021, o exame precisa ter as diretrizes definidas ainda este ano. É uma necessidade que o Inep possa estabelecer o orçamento e as estratégias de aplicação em meio ao enfrentamento da pandemia, já que a população brasileira ainda segue sendo vacinada de forma lenta contra a Covid-19, e por se tratar de um exame que envolve 400 mil pessoas.
Essas incertezas destacam o cenário de instabilidade que ocorre no Inep devido às constantes mudanças internas e o menor número de profissionais qualificados na área.
“Os alunos não podem conviver o tempo inteiro com dúvida se farão ou não um exame tão importante. Essa insegurança causa graves prejuízos, como a evasão escolar, que custa milhões aos cofres públicos todos os anos”, avalia o presidente da FPME, deputado Israel Batista (PV-DF).
Frente Parlamentar Mista da Educação
Brasília, 13 de maio de 2021